sexta-feira, 29 de maio de 2009

A morte do romantismo

Olá a todos! Estou escrevendo este post por ocorrências que vivenciei em mim e em outras pessoas às quais considero muito, sendo também uma continuação do motivo de eu ter dito no post anterior que a musica “Nothing Else Matters” (MetallicA) é uma boa definição para o meu momento, afinal, tantas coisas perdem a importância na vida quando buscamos um valor maior em algo, que por um acaso também está refletido em meus poemas. Durante este post vocês vão encontrar o meu ponto de vista e ficarei muito grato a quem quiser colocar seu próprio ponto de vista sobre o assunto que por um acaso é um que possui algumas bases na minha teoria da aliança magnética.

Mais uma vez discutindo o comportamento humano, percebemos uma nítida mudança educacional nas pessoas nos dias de hoje onde passou a ser óbvio que o cavalheirismo passou a ser quase inexistente e o romantismo está afundando em agonia a cada dia que passa.
Sim, eu considero isso um quadro muito triste e sou um dos poucos que ainda lutam esta batalha para evitar a concretização do mesmo (e por esse motivo estou escrevendo este post).
Mas, qual é a razão de tudo isso? Infelizmente são muitas e a maioria envolve os estereótipos que a sociedade vem criando. Estereótipos estes que atingem massas quase que sem bloqueios e os poucos que não são atingidos costumam ser aqueles que algum dia foram os “excluídos” que geralmente caem em um estado de ódio e acabam também se perdendo pelo caminho da vida. Sou muito, mas muito grato mesmo por tudo o que já sofri (sei que existem pessoas que sofreram muito mais do que eu e não quero me fazer de vítima, pois me vejo como vitorioso por ter me tornado quem sou, além do fato deste não é este o assunto da análise), afinal, tantas dores me ensinaram que sou diferente da maioria e que lutar para se encaixar nisso não era a resposta, mas sim continuar em ser eu mesmo apesar das dores da singularidade.
Infelizmente a sociedade impõe apenas que a realidade é cruel e que todos devem buscar eficiência (exterminando sentimentos) e conquistas como demonstrações de “poder” de cada indivíduo, sendo que isso tudo gera novos valores e conseqüentemente novos comportamentos, dividindo homens e mulheres em ambições impostas pela educação à qual foram submetidos. Por tal motivo vemos tanto aquela clássica comparação já discutida antes de ser “igual a todos os homens” ou “igual a todas as mulheres”.
Essa coisa de “igual a todos” é constante motivo de queixas quando se busca algo sério em alguém e não discordo disso, afinal, os que seguem o estereótipo não compartilham das mesmas crenças que eu, mas a existência de tantos a seguir o padrão acaba por prejudicar a raça extinta daqueles que ainda acreditam que o mundo não é apenas um lugar cruel ao qual devemos sobreviver, que os valores são maiores que a eficiência, que não é necessário demonstrar poder e sim buscar e compartilhar a felicidade. Aos poucos que ainda acreditam nisso, é uma batalha encontrar com quem compartilhar essas crenças e muitos desistem pelo caminho! Muitos acabam por tornarem-se pessoas frias e sem sentimentos, tudo isso por um inevitável mecanismo de defesa que criamos.
É por causa de tantos traumas vivenciados que mesmo os que acreditam em algo a mais acabam deixando de lado o romantismo, criando uma armadura para proteger-se do mundo que os cerca, para evitar ver seus sonhos serem destruídos e sua fé arrancada de forma dolorosa. Eu, como um exemplo vivo já tive muitos sonhos destruídos e minha fé muitas vezes sucumbiu às dores e por tanto poderia muitas vezes ter desistido de tudo. Apenas não desisti por causa de minhas crenças às quais sou convicto e creio que elas me são mais que o suficiente para me levantar de qualquer buraco, podendo restaurar minha fé e criar novos sonhos! E por qual motivo eu mantenho essas crenças? Porque como um romântico, para mim não vale a pena viver em um mundo no qual o romance não existe; um mundo que independente de como esteja, que eu possa ver nos detalhes algo bonito e em momentos algo eterno, sem meias-verdades ou meias-mentiras, apenas com a sinceridade! Eu ainda acredito porque sei que em algum lugar, existe quem também acredite e queira compartilhar dessas crenças, algo que o destino me preparou com muito sofrimento para que um dia as coisas dêem certo!
Posso parecer um sonhador em minhas palavras, mas não nego o que sou, afinal, sou apenas uma pessoa, mas uma pessoa que acredita e minhas crenças permitem muito mais que isso; permitem-me ter fé e lutar por sonhos! O romantismo está extinto, mas não morto! Basta acreditarmos e lutarmos por ele!
Para concluir, segue então abaixo um poema de minha autoria para você pensar nisso!!

Sonhador
“Não sou mais que ninguém,
Não sou menos que ninguém.
Sou um mero sonhador
Que busca encontrar seu ‘alguém’.

Não quero a realidade,
Não quero a utopia.
Sou um mero sonhador
Que busca compartilhar sua alegria.

Não busco um mundo perfeito,
Não busco a total perdição.
Sou um mero sonhador
Que busca um pouco de paixão.

Busco por sonhos,
Crenças às quais sei que não luto em vão,
Pois como um sonhador,
Sei que alguém também sente isso em seu coração.”
(Gabriel “Gunnar” Bhering)

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