sexta-feira, 12 de junho de 2009

De que adianta o romantismo?

Olá a todos! Antes de iniciar este post, devo alertá-los de que em conseqüência de meu humor um tanto alterado nesses dias que vem se passando, possivelmente o post de hoje pode chegar a ser até “desagradável” para alguns e, portanto, me desculpo por isso.
O post de hoje é de certa forma uma continuação ao meu post anterior; “a morte do romantismo” que não teve nenhum tipo de retorno porque as pessoas são preguiçosas demais para ler (em pensar que eu tinha muito mais a falar, mas me contive) e por isso o de hoje será mais breve.
Devo lembrar também que existem casais felizes e etc. e não estou falando desses casos, assim como também não abandonei minhas crenças, mas o post de hoje ta mais para um desabafo de alguém que ainda procura sua felicidade, afinal, nesse mundo estranho de hoje, a coisa ta difícil. Por tal razão, escrevi um poema (curto o suficiente para que possa ser lido) representando como eu me sinto em relação à como o romantismo morre a cada dia que passa e que possivelmente seja suficiente para as pessoas pensarem nisso!

De que adianta o romantismo?

"De que adianta o romantismo
Se nessa crença só encontro sofrimento?
A realidade segue sua rotina
E ouço sempre o mesmo argumento;

Todos buscam amor,
Todos buscam sinceridade,
Mas como alguém que busca o mesmo
Percebo que esta busca não é verdade,
Pois quando compartilho o que sinto
Não há reciprocidade.

De que adianta o romantismo
Se nessa crença só encontro sofrimento?
Talvez apenas para ser único
E morrer por um sentimento.

Em sonhos sobre amor
Que consomem minha vitalidade,
No caminho do dia-a-dia,
No anseio por uma possibilidade,
Sinto-me uma mera carcaça
À qual se esvai a felicidade."

(Gabriel “Gunnar” Bhering)